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Fatos sobre a vagina
Fatos sobre a vagina
escubra seis verdades sobre o misterioso órgão que as mulheres ostentam entre as pernas |
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| Foto: We Heart It | |||||||||
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Uma britânica de 27 anos revelou num programa de televisão que possui duas vaginas (uma do lado da outra). Apesar de ter nascido assim, foi por recomendação do namorado, que Hazel Jones procurou um médico aos 18 anos. Ele a diagnosticou portadora de uma condição rara que atinge apenas uma em cada um milhão de mulheres. E você, será que teria percebido algo diferente?
Pois amplie seus conhecimentos ginecológicos neste minuto! Veja a seguir alguns fatos comprovados por um ginecologista da Universidade do Missouri sobre o órgão tão venerado pelos homens.
1 - A vagina é apenas uma porção das partes íntimas da mulher
Às vezes, toda a parte genital da mulher é atribuída como a vagina. Mas, na verdade, a vagina é apenas uma parte do todo, por assim dizer. A parte interna da vagina de uma mulher é chamada vulva. Isso inclui os lábios interiores e exteriores, o clitóris, o capuz do clitóris e a abertura para a uretra e vagina. A verdadeira vagina é uma estrutura interna, juntamente com as outras partes do sistema reprodutivo feminino, incluindo a cérvice, o útero, os ovários e as trompas de Falópio (que às vezes são chamados ovidutos).
2 - Exercícios de Kegel não funcionam só em termos de orgasmo
Além de ajudar as mulheres que têm problemas para atingir um orgasmo, os exercícios de Kegel também fortalecem os músculos do assoalho pélvico, o que ajuda mulheres que têm dificuldade em segurar a urina, fezes ou gases. "Estes exercícios também podem ser usados para ajudar o prolapso de órgão pélvico", disse Courtney Leigh Barnes, ginecologista da Universidade de Missouri. Prolapso de órgão pélvico é uma condição na qual os órgãos na pélvis -- como a bexiga, útero e reto -- caem e empurram a vagina.
3 - Corrimentos preocupantes
Embora considerada um órgão “autolimpante”, isso não significa que a vagina não seja vulnerável. "Qualquer secreção vaginal que pareça excessiva, dolorosa, irritante ou sem odor deve ser avaliada por um médico", disse Barnes. Ela recomenda que as mulheres sejam avaliadas se houver um corrimento anormal. “Embora às vezes ele possa ser tão simples como uma infecção por fungos, outras vezes, a infecção pode ser mais complicada, ou mesmo uma infecção sexualmente transmissível”, alerta a profissional.
4 - Sexo mantém a vagina saudável
Através dos vários estágios da vida das mulheres -- incluindo o parto e a amamentação, bem como o envelhecimento normal e a menopausa -- o corpo sofre alterações hormonais que podem levar à secura vaginal. "O estrogênio ajuda a manter a vagina saudável e dilatada", explica Barnes. "Quando os níveis do hormônio caem, a vagina pode se tornar seca, e às vezes até mesmo ser fonte de dor". Especialistas garantem que o sexo evita que a vagina fique fina e apertada demais.
5 - Bactérias boas e ruins
Pode soar nojento, mas existem milhares de bactérias que vivem na vagina. É claro que algumas delas na realidade ajudam a manter a normalidade, como os lactobacilos, responsáveis pelo controle da acidez vaginal. No entanto, às vezes as coisas saem do controle. Quando isso acontece, as mulheres acabam liberando corrimento com cheiro estranho, ou sofrem de coceira ou queimação. "Eu sempre digo aos meus pacientes para evitar duchas higiênicas", recomenda a ginecologista. "Lavar a vagina com qualquer coisa que possa matar os lactobacilos pode resultar em um crescimento excessivo de outros tipos de bactérias problemáticas. A água é suficiente para limpar as regiões sem cabelo", recomenda Barnes.
6 - O clitóris não é só uma protuberância cor-de-rosa
O clitóris possui 8 mil terminações nervosas destinadas para o prazer sexual -- o dobro do número que há no pênis, de acordo com pesquisadores. O clitóris, um pequeno órgão rosa que se encontra por baixo do capuz do clitóris, é uma potência de prazer. Embora ele se estenda para dentro da vagina por cerca de três centímetros, o clitóris é considerado um órgão "externo". Segundo um artigo de publicado em 2011 pela revista Obstetrics and Gynecology, a parte mais visível do clitóris é apenas uma pequena parte que se estende como a raiz de uma árvore. O comprimento total do clitóris é estimado em cerca de quatro centímetros.
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